Ao que parece, a produção
de Veículos Elétricos em território brasileiro vai mesmo começar.
Em meados de Abril passado (2013) foram dados os primeiros alardes de que o
governo do Rio de Janeiro havia dado o ponta-pé inicial na criação
de condições para a introdução do carro elétrico no mercado
nacional.
Um grupo de trabalho
havia sido formado, então, para ajudar na implantação de fábricas
e na mão de obra necessária. O decreto dando condições para a
produção de carros elétricos naquele estado encontrou
Renault-Nissan seu primeiro grande parceiro, em virtude da montadora
japonesa Nissan ter declarado sua pretensão de produzir o VE Nissan
LEAF em uma nova fábrica, no município de Resende.
Em 9 de Maio de 2013 a
Secretaria de Estado de Transportes (SETRANS) havia anunciado que o
Secretário Júlio Lopes participou de um encontro preparatório para
assinatura de um convênio entre a montadora Nissan e o Governo do
Estado do Rio.
Na tarde daquele dia, na
sede da empresa, tratou-se das combinações com vista a um posterior
memorando de intenções para produção de veículos elétricos na
cidade de Resende, interior do estado. Na ocasião o secretário
estadual de Transportes do Rio conheceu detalhes sobre o sistema
inovador que a montadora pretende implantar no estado.
De acordo com o professor
e consultor da Nissan, Afonso Henrique Moreira Santos, a energia
elétrica, além de limpa e sustentável, apresenta menor custo para
o consumidor final.
Para a diretora de
assuntos governamentais da empresa, Márcia Ribeiro, o consumo dos
veículos elétricos se assemelha a de um ar-condicionado doméstico,
exigindo baixa intensidade das fontes naturais e da reserva nacional.
O otimismo em torno deste
empreendimento tem sido tão grande que mesmo antes do governador
Sérgio Cabral assinar o memorando de intenções entre o Governo
Estadual do Rio de Janeiro e a Aliança Renault-Nissan para estudar a
infraestrutura necessária para a implantação de uma fábrica de
veículos movidos à energia elétrica e para efetivar o uso desses
carros no Estado, a SETRANS já anunciava que a montadora tinha aprovação e que já havia
iniciado a construção de uma nova fábrica de automóveis em
Resende.
O memorando do Convênio
só foi assinado no dia 18 de junho, no Palácio Guanabara. A
intenção é que também veículos elétricos possam ser produzidos
no local. O projeto do carro elétrico foi importado do Japão, a
partir de ação conjunta entre as secretarias estaduais de
Transportes de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e
Serviços do estado do Rio de Janeiro e com aval de representantes de
empresas envolvidas no projeto do carro elétrico, entre as quais
Ligth e Ampla, principais distribuidoras de energia elétrica do
estado.
Também assinam o
memorando o CEO da Aliança Renault-Nissan, Carlos Ghosn; o
vice-governador Luiz Fernando de Souza Pezão; os secretários da
Casa Civil, Regis Fichtner, de Ciência e Tecnologia, Gustavo Tutuca,
e de Transportes, Julio Lopes; e os presidentes da Nissan Brasil,
François Dossa, da Petrobras Distribuidora, José Lima Neto, da
Light, Paulo Roberto Pinto, da Ampla, Marcelo Llévenes, e da Rio
Negócios, Marcelo Haddad.
Segundo o site “Verde
Sobre Rodas”, Um quarto dos funcionários a serem contratados para
a nova fábrica da Nissan, na cidade de Resende, será de mulheres. A
cota, ou meta, como prefere dizer François Dossa, presidente da
montadora japonesa no Brasil, reflete uma nova realidade do mercado
de trabalho.
"Dos 13 mil
currículos que recebemos em três semanas para preencher as 1.200
vagas abertas na primeira fase de operação da fábrica, 50% eram de
mulheres. Ficamos surpresos", afirma o executivo. No Japão, 2%
da mão de obra é feminina.
Diante disso, a empresa
já prepara a construção de uma escola para atender os filhos dos
funcionários e as crianças da comunidade de Resende, cidade onde
ficam os 3 milhões de metros quadrados de sua nova fábrica que
devem produzir 200 mil carros por ano.
Ainda a partir de 2014, a Nissan deve iniciar a produção dos modelos compactos March
e Versa no Brasil, hoje trazidos do México, como parte do in
vestimento de R$ 4 bilhões anunciados para serem investimentos pela
Nissan no país até 2016.
Enquanto constrói a que
pretende ser a "fábrica mais verde" do setor automotivo
brasileiro, a montadora prepara sua estrutura para conseguir atingir
5% de participação no disputado mercado brasileiro. A Nissan fechou
2012 com 2,9%.
Na última quarta-feira,
a Nissan abriu um novo centro de treinamento em Jundiaí para
qualificar funcionários de concessionárias e até outubro deve
inaugurar também em Resende um centro de armazenagem de peças, com
35 mil metros quadrados.
Só na fábrica os
investimentos somam R$ 2,6 bilhões. A montadora também assinou na
última terça-feira um acordo de intenção com o governo do Rio
para estudar a viabilidade de fabricar carros elétricos no Brasil.
Na verdade a Nissan já investe os R$ 2,6 bilhões desde 2011. quando ela iniciou a construção, não de uma fábrica em Resende - RJ, mas, de um verdadeiro parque fabril (com 3,2 milhões de m2 de área e, os 2 mil funcionários que serão inicialmente contratados são, apenas, para a primeira unidade fabril, que não contemplará, ainda, a produção do VE (Nissan LEAF). No entanto, eu temo que um prazo para o lançamento do LEAF acabe ficando atrelado ao encadeamento de outros eventos, como por exemplo, o atingimento de um determinado patamar de crescimento das vendas do Versa no mercado brasileiro.
Mas a novidade é que, agora, parece que existe a efetiva inclusão do Veículo Elétrico a ser produzido ali, ao que tudo indica em uma ampliação do parque fabril da Nissan que ainda não está em operação, para mais uma unidade (o que vem sendo chamado de nova fabrica).
Parte daquele parque fabril deve entrar em funcionamento logo no início de 2014, enquanto que, as obras dentro dele ainda deverão prosseguir por bom tempo. No entanto, isso pode significar que deveremos ter o Nissan LEAF disponível no mercado brasileiro possivelmente em entre o meados de 2015 e o final 2016.
Eu mal posso crer que, enfim, teremos um VE padrão mundial fabricado no Brasil. Mas, como eu nunca escondi, eu torço, firmemente, para que tudo de certo e acredito que, enfim, é a montadora certa se engrenando com o pais certo!
Mas a novidade é que, agora, parece que existe a efetiva inclusão do Veículo Elétrico a ser produzido ali, ao que tudo indica em uma ampliação do parque fabril da Nissan que ainda não está em operação, para mais uma unidade (o que vem sendo chamado de nova fabrica).
Parte daquele parque fabril deve entrar em funcionamento logo no início de 2014, enquanto que, as obras dentro dele ainda deverão prosseguir por bom tempo. No entanto, isso pode significar que deveremos ter o Nissan LEAF disponível no mercado brasileiro possivelmente em entre o meados de 2015 e o final 2016.
Eu mal posso crer que, enfim, teremos um VE padrão mundial fabricado no Brasil. Mas, como eu nunca escondi, eu torço, firmemente, para que tudo de certo e acredito que, enfim, é a montadora certa se engrenando com o pais certo!
Segundo a Associação
Brasileira do Veículo Elétrico – ABVE, a próxima construção de
uma fábrica de carros elétricos em Resende é relevante para o
desenvolvimento econômico e tecnológico do Estado do Rio de
Janeiro, bem como do país. Sua produção será fundamental para
consolidar essa linha de veículos de alta eficiência, cujas
vantagens, tais como custos de utilização muito inferiores àqueles
de carros convencionais e baixos níveis de emissões prejudiciais ao
meio ambiente, a Associação Brasileira do Veículo Elétrico –
ABVE, assim como este blogue vem divulgando.
Sendo carros a bateria
será indispensável, para que parte expressiva da sua produção
seja utilizada no Brasil, que sejam instalados mais pontos de
recarga, tanto em locais de estacionamento demorado, como garagens
residenciais e comerciais, quanto junto às vias públicas, para fim
predominantemente emergencial, que reduzam a preocupação do usuário
com a possibilidade de exaurir sua bateria antes de ter chegado onde
poderá recarregá-la normalmente.
Estando consciente disso,
a instalação da referida fábrica torna inadiável a clara
definição dos impostos que incidirão sobre esses veículos, em
particular o de seu IPI. Como este ainda não foi definido
especificamente, enquadram-se na categoria "Outros" cuja
alíquota, de 25%, é um desestímulo para eventuais compradores.
A cidade fluminense foi escolhida por sua proximidade com os portos de alta qualidade de Itaguaí e do Rio de Janeiro, disponibilidade para início da produção em curto espaço de tempo e fácil acesso à mão de obra qualificada e de fornecedores. Com a futura planta, a Nissan complementa sua capacidade de produção no País, atualmente em 59 mil unidades por ano na fábrica da Renault, localizada em São José dos Pinhais (PR). Ali continuarão a ser produzidos os monovolumes Livina, o Grand Livina e X-Gear e a picape média Frontier.
Esta nova fábrica também é um passo importante na estratégia global da Nissan como fabricante líder nos mercados do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), grupo de países que vem demonstrando um rápido crescimento. "Estamos investindo em regiões com potencial. E o Brasil tem se mostrado o motor que impulsiona o crescimento do mercado latino-americano. Estamos ansiosos para contribuir para o cenário econômico brasileiro e sua indústria automotiva, no século 21”, afirmou Carlos Ghosn, presidente e CEO da Nissan Motor Co., Ltd. Desde 2001, a Nissan tem aumentado a presença de seus veículos nos países do BRIC: o crescimento passou de pouco menos de 50 mil unidades para cerca de 1,2 milhões de unidades, até o final do ano fiscal de 2010.
Em recente confirmando a Nissan divulgou que irá produzir o sedã compacto Versa na fábrica de Resende, no Rio de Janeiro. De acordo com a montadora, a decisão de produzir o carro na fábrica, que será inaugurada no primeiro semestre de 2014, faz parte da estratégia de crescimento da fabricante no País – pretende alcançar 5% de participação no mercado nacional até 2016.
A Nissan afirmou que a produção do sedã irá ocorrer a partir do segundo semestre do ano que vem – a empresa iniciará as atividades com a produção do March. Segundo a montadora, a fábrica de Resende terá capacidade anual de 200 mil veículo. O plano de médio prazo da fabricante inclui ainda o lançamento no mercado brasileiro de oito modelos inéditos e inovadores, alinhados também com produtos que a marca oferece em outros países, além da ampliação da rede de concessionárias dos atuais 165 para 240 pontos até 2016.
O Nissan Versa chegou ao mercado brasileiro em novembro de 2011 e teve 32.811 unidades comercializadas até junho deste ano, sendo atualmente responsável por 27% das vendas da marca. O carro é oferecido nas versões S, SV e SL, todas equipadas com o moderno motor flex 1.6 16V, capaz de produzir 111 cavalos de potência. O preço inicial do veículo é R$ 37.390.