Eu poderia desejar dizer que, uma das maiores boas razões para se trocar o sistema de aquecimento de água para chuveiros, de principio de funcionamento elétrico para o de funcionamento a gás, seria por questão da segurança e que os chuveiro elétricos não são tão seguros mas, isso não seria uma verdade.
Tecnicamente
falando, por definição de normas, um chuveiro elétrico é um
aparelho elétrico de aquecimento instantâneo de água, aberto,
instalado em um ponto de utilização cujo sub-ramal hidráulico contém um registro de pressão para controle de vazão.
Ainda
segundo as normas, o ponto de tomadas de energia elétrica para
instalação de um chuveiro elétrico, é considerado um Ponto de
Tomada de Uso Específico (PTUE).
Vale
lembrar também, que a instalação da tomada de energia para
chuveiros elétrico, em geral, não é a única PTUE em nas
residência: torneiras elétrica e secadores de roupas, por exemplo,
também o são, de modo que, a quantidade de PTUEs deve ser
determinada de modo planejado, de acordo com o número de aparelhos
de utilização que poderão estar fixos em uma dada posição no
ambiente.
A ligação
destes aparelhos deve ser realizada de modo direto, sem a utilização
de tomadas de corrente removíveis, mas podendo ser utilizados
conectores fixos adequados e, aos PTUEs, devem ser atribuídas as
potências nominais específicas do tipo de aparelho que sera
alimentado que, no caso do chuveiro elétrico é recomendado
considerar algo entre 4500W e 5600W para o circuito de alimentação
exclusivo do chuveiro.
Sem
dúvida, nos padrões de consumo residenciais atuais, o chuveiro
elétrico ainda é o aparelho de maior consumo de energia e o correto
dimensionamento da sua instalação, salvaguarda o imóvel de um
risco de acidente que pode resultar em incêndio.
A
instalação de circuitos para alimentação de outros aparelhos
eletrodomésticos, hoje comum nas residências, tais como os fornos
de micro-ondas e máquinas de lavar podem, e devem, devido a sua
elevada potência que, em geral, supera 1000W, ser considerados
também Pontos de Tomada de Uso Específico, muito embora a indústria
tem praticado produzir os mesmos dotados de cabos com plugues para
tomadas removíveis.
É
importante que uma instalação elétrica seja dividida em
circuitos elétricos parciais para facilitar a inspeção e a
manutenção, além de reduzir as quedas de tensão e aumentando a
segurança pois, assim, a proteção poderá ser melhor
dimensionada.
A mesma
consideração pode ser feita, ainda como pontos de tomadas
específicos para condicionadores de ar e, mais ainda, secadores de
cabelo, normalmente ignorado pelos projetistas de instalações
elétricas, mas não pelas belas mulheres brasileiras que, costumam
ligar tais aparelhos, cuja potência gira em torno de 1800W, por um
tempo relativamente longo, inadvertidamente, em qualquer tomada da
residência.
A Norma ABNT NBR 5410 : 2004 Versão Corrigida: 2008 – “Instalações Elétricas de BaixaTensão”, além de determinar que sejam separados os circuitos
elétricos de Tomadas de Uso Geral e o de Iluminação e determina
ainda que deverá ser previsto um circuito elétrico, também
separado, para cada equipamento elétrico cuja corrente nominal seja
superior a 10 A.
A norma
NBR 6151 classifica os equipamentos elétricos (eletrodomésticos e
eletroprofissionais) quanto à proteção contra choques elétricos,
em cinco classes e a tônica desta classificação é, antes de tudo,
a de recomendar a possibilidade, ou mesmo exigir a necessidade, de
uma proteção complementar, que pode ser obtida pela ligação do
terminal de aterramento a um terra adequado.
Assim
sendo, para se evitar riscos de acidentes com o chuveiro elétrico, é
importante, antes de tudo, que a instalação da alimentação
elétrica esteja feita de maneira correta, principalmente com o
condutor de aterramento do equipamento devidamente conectado
diretamente ao aterramento da residência e que o aterramento
elétrico da residência, também esteja correto, desde a partir da
entrada de energia, que foi construída segundo o padrão de ligação
de energia elétrica de uma dada concessionária de distribuição
de energia. Mas o que é um padrão de ligação de energia
elétrica?
O padrão
de ligação de energia elétrica é composto por poste, caixa para
medidor, eletrodutos, cabos condutores, fusíveis e disjuntor. É por
meio dele que a energia distribuída pela concessionária chega ao
seu imóvel. Sua instalação deve, antes de tudo, ser dimensionada
de acordo com a carga consumidora de energia que será utilizada e,
para construí-la com a devida segurança, requer a contratação do
serviço de um eletricista qualificado, para garantir que o padrão
de ligação respeite todas as normas da Associação Brasileira de
Normas Técnicas – ABNT.
O desenho
ao lado representa um modelo de padrão de entrada para ligação de
energia elétrica residencial individual simples (bifásico), exigido
pela concessionária AES Eletropaulo, que opera na região
metropolitana de São Paulo. Neste caso, o eletroduto que pode ser
observado na parte inferior da caixa (7) é, justamente, por onde passa(m) o(s) cabo(s)
condutor(es) de ATERRAMENTO (9).
Note que “parece” que são dois os cabos condutores de
aterramento mostrados (cabos com isolação plástica na cor
VERDE): um deles terá uma de suas extremidade ligada junto ao
condutor NEUTRO de entrada (que deve ter isolação na cor AZUL
clara), a outra extremidade deste, segue pelo referido eletroduto até
a chegar a Haste de Aterramento (10), ou eletrodo de ateramento,
que é de aço cobreado, de ø=16mm x 2,40m de
comprimento, e que se encontra verticalmente enterrada, enfiada no
solo, dentro da área do terreno do imóvel.
A conexão
de contato elétrico entre o condutor de aterramento e a haste, é
feito na extremidade superior da haste, que deve estar descoberta, a
poucos centímetros acima do solo e isto deve ser acessível de ser
feito e vistoriado por meio de uma caixa de inspeção (8).
Note que a Eletropaulo exige a
instalação de apenas uma única haste de
aterramento, deste modo, o
segundo cabo condutor verde (de aterramento), se realmente
existir, será conectado a esta mesma haste, e retorna, pelo mesmo
eletroduto, de volta, para dentro da caixa de ligação de entrada.
O desenho
da Eletropaulo não mostra, nem mesmo sugere, para onde segue esse
condutor de aterramento. mas esse segundo condutor do aterramento
convém que seja passado para dentro da residência, devendo chegar
até o quadro de distribuição pois, ele é a base para um
aterramento que garante uma maior segurança e proteção, ou seja, este é o seu
Condutor de Proteção (PE, acrônimo do Inglês "Protective Earth") .
Se você
não levar o condutor de Proteção (PE), desde a entrada de
energia, através do circuito de distribuição, até o seu Quadro de Distribuição e efetivamente empregá-lo, para prover a sua
proteção, a haste (eletrodo) que você instalou (10) para aterramento de entrada servirá, tão somente, para
proteger o equipamento da concessionária, o transformador que está
no poste da rua.
De fato, a Norma ABNT NBR 5410 : 2004 Versão Corrigida: 2008 em seu item 5.4.3.6 diz: "Em toda edificação alimentada por linha elétrica em esquema TN-C, o condutor PEN deve ser separado, a partir do ponto de entrada da linha na edificação, ou a partir do quadro de distribuição principal, em condutores distintos para as funções de neutro e de condutor de proteção. A alimentação elétrica, até aí TN-C, passa então a um esquema TN-S (globalmente, o esquema é TN-C-S)."
No contexto da Instalação Elétrica Residencial, você pode entender esquema TN-C como sendo "Terra e Neutro Combinados" e esquema TN-C-S como sendo "Terra e Neutro Combinados e Separados". O esquema TN-C-S recomendado pela norma, então, implica em condutor NEUTRO e condutor de PROTEÇÃO derivem em dois condutores distintos, a partir de algum ponto, logo em seguida ao ponto de ATERRAMENTO. O esquema TN-C-S fica, então, conforme diagrama a seguir:
De fato, a Norma ABNT NBR 5410 : 2004 Versão Corrigida: 2008 em seu item 5.4.3.6 diz: "Em toda edificação alimentada por linha elétrica em esquema TN-C, o condutor PEN deve ser separado, a partir do ponto de entrada da linha na edificação, ou a partir do quadro de distribuição principal, em condutores distintos para as funções de neutro e de condutor de proteção. A alimentação elétrica, até aí TN-C, passa então a um esquema TN-S (globalmente, o esquema é TN-C-S)."
No contexto da Instalação Elétrica Residencial, você pode entender esquema TN-C como sendo "Terra e Neutro Combinados" e esquema TN-C-S como sendo "Terra e Neutro Combinados e Separados". O esquema TN-C-S recomendado pela norma, então, implica em condutor NEUTRO e condutor de PROTEÇÃO derivem em dois condutores distintos, a partir de algum ponto, logo em seguida ao ponto de ATERRAMENTO. O esquema TN-C-S fica, então, conforme diagrama a seguir:
O Quadro
de Distribuição de Circuitos (QDC) é o centro de distribuição dos circuitos de
consumo de energia elétrica de toda uma residência e, ao chegar ao
quadro de distribuição, é o condutor PE (e NUNCA o condutor
NEUTRO), que deverá ser utilizado para distribuir a necessária
proteção por aterramento.
Caso o Condutor PE não chegue até o seu Quadro de Distribuição de Circuitos (como acontece em muitas residencias com instalação elétrica antiga) mas, somente chegue o condutor Neutro (mas, que neste caso, mais apropriadamente, deve ser denominado e Condutor PEN, acrônimo do inglês "Protective Earth and Neutral", pois ele está aterrado na entrada da residência, desde que você se assegure de que o seu aterramento de entrada esteja funcionando perfeitamente, com um haste integra, não corroída pelo tempo de exposição ao solo e com o conector que prende o condutor PEN a haste esteja firme, garantindo um bom contato elétrico, então você pode optar em derivar o Condutor PE, apenas a partir dali, do Quadro de Distribuição, para o restante da instalação da casa. Mas o ideal, mesmo, é trazê-lo desde a entrada.
Fazendo isso, você estará convertendo o seu esquema de instalação elétrica da residência, de TN-C para TN-C-S.
Muito embora muitas residências ainda disponham apenas de antigas pontos de tomada bipolares (sem ponto e ligação do condutor de de terra), num sistema TN-C, a "função de condutor de proteção" deveria ter, sempre, prioridade sobre a "função neutro". Em especial, o condutor PEN deveria ser sempre ligado ao terminal de ligação à terra (massa) das cargas (dos equipamentos elétricos consumidores utilizados nas residências) e uma ligação em ponte ser usada para conectar este terminal para o terminal de neutro.
Infelizmente, por várias décadas, na prática, quase ninguém entendeu assim e, ainda hoje, um grande número de instalações elétrica residenciais não utiliza aterramento nos pontos de tomada de energia dos equipamentos.
A norma NBR 5410 no seu item 5.1.2.2.4.2 é clara em dizer que, no esquema TN-C não podem ser utilizados dispositivos DR para seccionamento automático, para uma melhor proteção contra choques elétricos. Para poder usar DR você deve modificar a sua instalação elétrica, no mínimo, convertendo o seu esquema de instalação elétrica da residência, de TN-C para TN-C-S.
Caso o Condutor PE não chegue até o seu Quadro de Distribuição de Circuitos (como acontece em muitas residencias com instalação elétrica antiga) mas, somente chegue o condutor Neutro (mas, que neste caso, mais apropriadamente, deve ser denominado e Condutor PEN, acrônimo do inglês "Protective Earth and Neutral", pois ele está aterrado na entrada da residência, desde que você se assegure de que o seu aterramento de entrada esteja funcionando perfeitamente, com um haste integra, não corroída pelo tempo de exposição ao solo e com o conector que prende o condutor PEN a haste esteja firme, garantindo um bom contato elétrico, então você pode optar em derivar o Condutor PE, apenas a partir dali, do Quadro de Distribuição, para o restante da instalação da casa. Mas o ideal, mesmo, é trazê-lo desde a entrada.
Fazendo isso, você estará convertendo o seu esquema de instalação elétrica da residência, de TN-C para TN-C-S.
Muito embora muitas residências ainda disponham apenas de antigas pontos de tomada bipolares (sem ponto e ligação do condutor de de terra), num sistema TN-C, a "função de condutor de proteção" deveria ter, sempre, prioridade sobre a "função neutro". Em especial, o condutor PEN deveria ser sempre ligado ao terminal de ligação à terra (massa) das cargas (dos equipamentos elétricos consumidores utilizados nas residências) e uma ligação em ponte ser usada para conectar este terminal para o terminal de neutro.
Infelizmente, por várias décadas, na prática, quase ninguém entendeu assim e, ainda hoje, um grande número de instalações elétrica residenciais não utiliza aterramento nos pontos de tomada de energia dos equipamentos.
A norma NBR 5410 no seu item 5.1.2.2.4.2 é clara em dizer que, no esquema TN-C não podem ser utilizados dispositivos DR para seccionamento automático, para uma melhor proteção contra choques elétricos. Para poder usar DR você deve modificar a sua instalação elétrica, no mínimo, convertendo o seu esquema de instalação elétrica da residência, de TN-C para TN-C-S.
Por
definição de norma, o condutor utilizado unicamente como o condutor
de Proteção (seja PE ou PEN) não deve ser considerado como
carregado, todavia, o condutor NEUTRO é um condutor
carregado e quando eles são combinados em comum, num único condutor, este condutor será, de fato, carregado.
Na instalação de as Tomadas de Uso Geral em uma instalação elétrica residencial, a recomendação e para se empregar aquelas do tipo 2P + T, ou seja, para conter os Condutores de Fase, de Neutro e também o de Proteção (PE), se for de 127V, ou então para conter os condutores de Fase 1, Fase 2 e o de Proteção (PE), se for de 220V.
Na instalação de as Tomadas de Uso Geral em uma instalação elétrica residencial, a recomendação e para se empregar aquelas do tipo 2P + T, ou seja, para conter os Condutores de Fase, de Neutro e também o de Proteção (PE), se for de 127V, ou então para conter os condutores de Fase 1, Fase 2 e o de Proteção (PE), se for de 220V.
Eu não
vou entrar aqui, em muitos detalhes sobre o porque as Empresas Concessionárias de Distribuição de Energia Elétrica não fornecem, elas próprias, um condutor especifico para
proteção (PE) já devidamente aterrado e separado do Neutro, que pode ser ainda mais
reforçado com o aterramento próprio no terreno das residências, como
acontece na maioria dos países civilizados (pelo menos na Suécia e
Japão como eu visitei e pude testificar isso).
O fato é
que a própria norma brasileira vigente, que trata de “Fornecimento
de Energia Elétrica em Tensão Secundária Rede de Distribuição
Aérea - Edificações Individuais”, ao definir os “Tipos de
Fornecimento” a partir das “Classificação das Unidades
Consumidoras”, não se prestou a exigir isso das concessionárias,
em favor dos com sumidores, dai a inexistência dessa
responsabilidade que, obviamente, incidiria em elevados custos para as concessionárias.
Assim, ao
construir ou reformar a instalação elétrica de qualquer imóvel
residencial, é de fundamental importância que se atente em inserir
na distribuição da instalação elétrica interna do imóvel o(s) condutor(es) PEN / PE, ligados a(s) haste(s) de aterramento de entrada pois, só assim, no caso de
um acidente que resulte em danos materiais ou em danos a saúde de
alguém, você, não só estará protegendo a si e aos outros,
fisicamente, como usuário dos servições da concessionária, estará
se salvaguardado, diante das normas vigentes, contra qualquer demanda
legal.
Considere que o sistema TN-C requer um ambiente eficaz de equipotencial dentro da instalação elétrica da residência, com eletrodos de terra dispersos, espaçados tão regularmente quanto possível, uma vez que o condutor PEN é tanto o condutor neutro e, ao mesmo tempo que transporta correntes de fase de desequilíbrio, bem como as correntes harmônicas de ordem 3 (e seus múltiplos), muito embora, em geral, em cada residência, apenas uma haste de aterramento seja exigida pelas concessionárias.
Considere que o sistema TN-C requer um ambiente eficaz de equipotencial dentro da instalação elétrica da residência, com eletrodos de terra dispersos, espaçados tão regularmente quanto possível, uma vez que o condutor PEN é tanto o condutor neutro e, ao mesmo tempo que transporta correntes de fase de desequilíbrio, bem como as correntes harmônicas de ordem 3 (e seus múltiplos), muito embora, em geral, em cada residência, apenas uma haste de aterramento seja exigida pelas concessionárias.
Uma outra
opção a ser considerada, ainda, é você instalar uma segunda haste
de aterramento na entrada e tornar esta totalmente independente do aterramento do Neutro da entrada, levando o condutor PE, que está conectado a esta nova haste, pelo circuito de distribuição, para dentro da residência, até do quadro de
distribuição, a fim de usá-lo como proteção. No contexto das instalações elétricas da residência, isso é caracterizado pela adoção denominado "Esquema TT", em que as massas da instalação são ligadas a eletrodos de aterramento eletricamente distintos do eletrodo de aterramento da alimentação.
Esta solução, empregando uma segunda haste de aterramento, não dispensa o uso da primeira haste, que é a exigida pela concessionária, até mesmo por que, no caso de uma descarga atmosférica (descarga elétrica de origem atmosférica entre uma nuvem e a terra consistindo em um ou mais impulsos de vários milhares de ampères), um aterramento multiponto, provido pelo condutor NEUTRO de entrada propositadamente aterrado nas residências é muito mais eficaz termos de segurança para proteger o equipamento dela.
O
chuveiro elétrico, assim como todos os demais aparelhos
eletroeletrônicos da residência, está ligado à rede elétrica que
alimenta a residência e se um raio cair próximo ou sobre a mesma
poderemos ter o aparecimento de surtos de tensão violentamente
elevados e perigosos na fiação e a pessoa que estiver tomando
banho, neste momento, pode tomar um choque elétrico e nos vivemos no
país com um dos maiores níveis ceráunicos do planeta.
Seja como
for, para proteção da vida, todo equipamento elétrico deve, por
razões de segurança, ter o seu corpo (parte metálica) aterrado,
com na ligação à Terra através do condutor de Proteção
(PE), de todas as massas metálicas (chuveiros elétricos,
carcaças de motores, caixas metálicas, equipamentos e mesmo as
tomadas de uso geral.
Também
os componentes metálicos das instalações elétricas, tais como, as
caixas metálicas dos Quadros de Distribuição, os eletrodutos que
forem metálicos, caixas de derivação metálica, enfim, tudo que
for partes metálicas expostas ao contato humano, deve ser
corretamente aterradas. A presença de água ou umidade em um
ambiente torna o aterramento ainda mais necessário, de modo que o
aterramento acaba por ser distribuído para todas as dependências
de uma residência.
Em geral,
na distribuição, o condutor de aterramento (por onde, em
condições normais de operação nunca circula corrente elétrica)
deve ter a mesma seção (bitola) dos demais condutores do circuito
ao qual eles estão associados, desde 1,5 mm2 até 16 mm2,
porém, em circuitos que exijam condutores carregados com seção
maiores, de 20mm2 a 35 mm2 o condutor de
aterramento pode permanecer com seção de apenas 16 mm2.
A cor da isolação plástica do cabo condutor de proteção PE ou
PEN deve ser VERDE ou mesclado VERDE-AMARELO, diferenciando do
condutor NEUTRO é sempre de cor AZUL clara.
Repetindo
o que já foi dito antes, com a proteção por aterramento, quando
vem a ocorrer algum problema ou defeito na parte elétrica de um
equipamento que está corretamente aterrado, a corrente elétrica
escoa para o solo (Terra) evitando o choque elétrico. Alguns tipos
de solos, são melhores condutores de corrente elétrica, pois têm
uma menor Resistividade Elétrica. A Resistividade é em função do
tipo de solo, umidade e temperatura. A concentração de sal no solo,
por exemplo, aumenta a condutividade, favorecendo um melhor
aterramento.
Todas as
tomadas de uso geral devem ser do tipo para plugue de tomada com três
pinos (2P + T), sendo um dos pinos apropriado para a conexão do
aterramento do aparelho a ela conectado. Inadvertidamente, as pessoas
costumam colocar um adaptador que elimina o pino de aterramento, mas se esquecem que, fazendo assim, eliminam a proteção do aparelho a ele
conectado, colocando em risco a vida dela e de outras pessoas, pela
falta do aterramento, muitas vezes sem sequer estar consciente disso.
Conclusão:
Na situação da primeira figura, o chuveiro não está aterrado,
estando portanto, as pessoas sujeitas a tomar choques elétricos .
Já, na situação da segunda figura, como o chuveiro está aterrado
através do Condutor de Proteção (PE), as pessoas não estão
sujeitas a tomarem choques elétricos.
“Não
estão sujeitas a tomarem choques elétricos” mas … será que é
mesmo verdade? Existe ainda o risco de acidentes por choque
elétrico nos chuveiros elétricos, mesmo com a instalação em ordem
e o sistema aterrado? A resposta é sim!
Proteção Elétrica por Interruptor DR:
Ainda que
remotamente, até os chuveiros elétricos que usam resistências
blindadas oferecem esse risco. Essa foi uma das razões que levou a
ABNT a adotar os dispositivos de controle de fuga de corrente (DR
– que é um acrônimo para Diferencial Residual). A
instalação do circuito elétrico para a ligação de um chuveiro
elétrico é um dos casos em que o uso de dispositivo diferencial
residual de alta sensibilidade, ou seja, sensível a uma pequena
corrente, deve ser empregado como proteção adicional
obrigatória.
Assim,
quando e se o aterramento falhar e uma descarga elétrica se
precipitar através no chuveiro, o dispositivo DR se encarrega de
acusá-la e de e Desligar a Carga do sistema, evitando o choque. O DR não
substitui um disjuntor, pois ele não protege contra sobrecargas e
curto-circuitos. Estas proteções devem-se ser obtidas por se
utilizar o DR em associação com o disjuntor.
O dispositivo DR é capaz de detectar qualquer fuga de corrente. Quando isso ocorre, o circuito é automaticamente desligado. Como o desligamento é instantâneo, a pessoa não sofre nenhum problema físico grave decorrente do choque elétrico, como parada respiratória, parada cardíaca ou queimadura.
A norma NBR 5410 no seu item 5.1.2.2.4.3 é clara em tornar OBRIGATÓRIO o uso de proteção por dispositivo DR, pelo menos no caso de esquema TT de aterramento de instalação elétrica de residencia. Neste caso dispositivos DR devem ser empregados no seccionamento automático, para melhor proteção contra choques elétricos.
O dispositivo DR (diferencial residual) não dispensa o disjuntor. Os dois devem ser ligados em série, pois cada um tem sua função. A norma NBR 5410 recomenda o uso do dispositivo DR (diferencial residual) em todos os circuitos, principalmente nas áreas frias e úmidas ou sujeitas à umidade, como cozinhas, banheiros, áreas de serviço e áreas externas (piscinas, jardins). Assim como o disjuntor, ele também pode ser desligado manualmente se necessário.
A
sensibilidade do interruptor varia de 30 a 500 mA e deve ser
dimensionada com cuidado, pois existem perdas para terra inerentes à
própria qualidade da instalação elétrica. Além do mais o uso do
DR não isenta a necessidade do condutor de proteção de
aterramento, ao contrário, passa a exigir ainda mais pois, na
verdade, Aterramentos Elétricos podem ocorrer por dois motivos:
- Aterramento do equipamento por razões de proteção e segurança: neste caso, o Aterramento protege as pessoas e/ou animais domésticos contra os choques elétricos.
- Aterramento por razões funcionais: o Aterramento é necessário para que o equipamento elétrico funcione corretamente;
O DR é
um dispositivo que só poderá ser aplicado onde existe a presença
do condutor de proteção PE. Sem ele, o DR sequer poderia
funcionar, mesmo que o condutor PE não seja diretamente conectado a
ele.
Além do mais, em redes elétricas TN-C (terra e neutro combinados (PEN) no contexto da instalação elétrica residencial), dispositivos de corrente residual (interruptores DR) são muito menos propensos a detectar um defeito de isolamento, com o agravante, ainda de ser muito vulnerável a disparos indesejados de contato entre os condutores de terra de circuitos em interruptores DR diferentes com aterramento local. Além disso, os interruptores DR geralmente isolam o centro neutro e, uma vez que é inseguro fazer isso em um sistema TN-C, IDRs em sistemas TN-C devem ser ligados, apenas, para interromper os condutores vivos. A somatória destes motivos acaba por tornar impraticável o uso de IDRs em sistema TN-C.
Além do mais, em redes elétricas TN-C (terra e neutro combinados (PEN) no contexto da instalação elétrica residencial), dispositivos de corrente residual (interruptores DR) são muito menos propensos a detectar um defeito de isolamento, com o agravante, ainda de ser muito vulnerável a disparos indesejados de contato entre os condutores de terra de circuitos em interruptores DR diferentes com aterramento local. Além disso, os interruptores DR geralmente isolam o centro neutro e, uma vez que é inseguro fazer isso em um sistema TN-C, IDRs em sistemas TN-C devem ser ligados, apenas, para interromper os condutores vivos. A somatória destes motivos acaba por tornar impraticável o uso de IDRs em sistema TN-C.
De maneira geral, Dispositivos Diferenciais de Corrente Residual funcionam com um sensor que mede as correntes que entram e saem do
circuito pelos condutores carregados (Fase + Neutro, ou Fase + Fase).
Essas duas corrente devem ser sempre, exatamente de mesmo valor,
porém de direções contrárias em relação à carga. Se chamarmos
a corrente que entra na carga de I+ e a que sai de I-
(1), logo a soma das correntes (corrente resultante) será igual a
zero (2). A soma só não será zero se houver corrente fluindo para
o Terra, (3), através do condutor de proteção, como no caso de um
choque elétrico. Dai o DR atua.
Assim, o Interruptor DR mede, permanentemente, a soma vetorial das correntes que percorrem os condutores de um circuito. Se o circuito elétrico estiver funcionando sem problemas, a soma vetorial das correntes nos seus condutores é praticamente nula. Ocorrendo uma falha de isolamento em um equipamento alimentado por esse circuito, irromperá uma corrente de falta à terra.
Quando isto ocorre, a soma vetorial das correntes nos condutores monitorados pelo IDR não é mais nula e o dispositivo detecta justamente essa diferença de corrente. Da mesma forma, se alguma pessoa vier a tocar uma parte viva do circuito protegido, a corrente irá circular pelo corpo da pessoa, provocando igualmente um desequilíbrio na soma vetorial das correntes. Este desequilíbrio será também detectado pelo IDR tal como se fosse uma corrente de falta à terra.
A NBR
5410 também prevê, ainda, a possibilidade de se optar pelo emprego de um
único disjuntor + DR (ou mesmo apenas do DR), na proteção geral
(ao invés de na proteção de cada circuito terminal). Do ponto de
vista dos custos, esta pode ser a opção mais inteligente (mas a
segurança não é a melhor), podendo se optar por DR de sensibilidade
maior, como 100mA (ao invés dos mais sensíveis de 30 mA).
Legendas:
DTM = Disjuntor Termomagnético;
IDR = Interruptor DR.
No caso
de instalação de interruptor DR na proteção geral, a proteção
de todos os circuitos terminais pode ser feita com o uso de
disjuntores termomagnéticos. Isso é representado no desenho ao
lado.
Seja como
for, a instalação do DRs deve ser sempre feita no quadro de
Distribuição dos Circuitos (ou em quadros dedicados de proteção e manobra extra) e, deve ser sempre precedida por
proteção geral contra sobre corrente e curto circuito.
De acordo com o item 5.1.3.2.2 da norma NBR 5410, o dispositivo DR é obrigatório desde 1997 nos seguintes casos:
Se você estiver interessado em aprender a fazer a "Proteção de um circuito passo a passo", ou seja como dimensionar e instalar Interruptores DR, eu recomendo que você baixe o arquivo (PDF) do "Manual-Guia do Eletricista Residencial Schneider" e o estude com atenção a partir da página 3/9. Existem outros mas, esse é um ótimo material.
Como foi dito anteriormente, o aterramento elétrico é feito para proteger, mas, também existe, em alguns casos, por motivos funcionais: alguns dispositivos precisam do aterramento para poder funcionar e, um desses equipamentos e o que eu chamarei aqui de Equipamento de Carregamento de Veículo Elétrico (ECVE), para este equipamento funcionar corretamente, a existência do condutor de aterramento elétrico, também é obrigatório.
Casos em que o dispositivo DR é obrigatório:
De acordo com o item 5.1.3.2.2 da norma NBR 5410, o dispositivo DR é obrigatório desde 1997 nos seguintes casos:
- Em circuitos que sirvam a pontos de utilização situados em locais que contenham chuveiro ou banheira;
- Em circuitos que alimentam tomadas situadas em áreas externas à edificação;
- Em circuitos que alimentam tomadas situadas em áreas internas que possam vir a alimentar equipamentos na área externa;
- Em circuitos que sirvam a pontos de utilização situados em cozinhas, copas, lavanderias, áreas de serviço, garagens e demais dependências internas normalmente molhadas ou sujeitas a lavagens.
Se você estiver interessado em aprender a fazer a "Proteção de um circuito passo a passo", ou seja como dimensionar e instalar Interruptores DR, eu recomendo que você baixe o arquivo (PDF) do "Manual-Guia do Eletricista Residencial Schneider" e o estude com atenção a partir da página 3/9. Existem outros mas, esse é um ótimo material.
Equipamento de Carregamento de Veículo Elétrico (ECVE):
Como foi dito anteriormente, o aterramento elétrico é feito para proteger, mas, também existe, em alguns casos, por motivos funcionais: alguns dispositivos precisam do aterramento para poder funcionar e, um desses equipamentos e o que eu chamarei aqui de Equipamento de Carregamento de Veículo Elétrico (ECVE), para este equipamento funcionar corretamente, a existência do condutor de aterramento elétrico, também é obrigatório.
Um ECVE,
que pode ser chamado também, simplesmente, de estação de carga, é
o equipamento utilizado para se “carregar” as baterias dos
Veículos Elétricos (VEs), e é para onde o foco desta dissertação
se encaminhará daqui em diante, muito embora, ambos, tanto os VEs
quanto os ECVEs, infelizmente, ainda não estejam efetivamente
disponíveis ao consumidor residente no Brasil.
Mas para
os VEs chegarem aqui, é só uma questão de tempo, de bem pouco
tempo. Todavia … se você ainda não cogitou ter um VE na sua
garagem, mesmo assim, com respeito a proteção por aterramento e
interruptor DR na instalação elétrica da sua residência, evite
incidentes e não perca tempo, chame logo um eletricista certificado
e peça uma avaliação, o mais breve possível. A saúde e segurança
das pessoas e do patrimônio é o mais importante!
Dai em
diante, nunca mais utilize adaptadores que inutilizem o sistema de
aterramento, quando usados para conectar aparelhos. Certifique-se que
o aterramento esteja presente em todas as suas tomadas, conforme a
norma NBR 5410. Prepare a
instalação elétrica da sua casa para receber o Veículo Elétrico
em breve.
Se você estiver trocando o sistema de aquecimento da água do seu banho, de chuveiro elétrico para o aquecimento a gás, saiba que cada um dos circuitos da sua instalação elétrica que passam a ficar em disponibilidade com a mudança, serão cruciais para que você possa instalar, futuramente, um ECVE, sem precisar gastar tanto.
Se desejar saber mais sobre:
Se você estiver trocando o sistema de aquecimento da água do seu banho, de chuveiro elétrico para o aquecimento a gás, saiba que cada um dos circuitos da sua instalação elétrica que passam a ficar em disponibilidade com a mudança, serão cruciais para que você possa instalar, futuramente, um ECVE, sem precisar gastar tanto.
Se desejar saber mais sobre:
Instalação Elétrica Residencial - Critérios Técnicos para Dimensionamento de Condutores e Proteção Elétrica para Tomada de Energia para EVSE, ou ...
ou sobre:
Solução para Carregamento de VEs em Garagens Residenciais
e todas as demais, futuras e atuais postagens deste blog. Obrigado!
Notas:
Era o que estava precisando para me aprimorar no entendimento de circuitos e instalações
ResponderExcluirEntão, só espero que divirta-se enquanto se aprimora aqui, ekossel! Seja bem vindo!
Excluirmuito bom! Parabéns!Tirei dúvidas enormes! Gente como você é que o mundo precisa.
ResponderExcluirObrigado, colega e irmão em Cristo! Seu incentivo é o que me ajuda e gratifica!
ExcluirParabéns pela matéria, estou fazendo um curso de eletricista e me ajudou e muito...
ResponderExcluirFico Feliz que tenha sido útil, Xan. Sua gratidão me estimula a continuar! Obrigado!
ExcluirEu tinha mtas. duvidas sobre o DR,mas depois desta otima materia esclarecedora,estou mais ciente.Obs: foi a melhor que li,parabéns.
ResponderExcluirFico Feliz que tenha sido útil, Ton. Sua gratidão me estimula a continuar!
Excluircomo tem residência com insegurança no brasil; e o pior e que as autoridades só bla bla bla; pois investimentos em segurança e economia na saúde
ResponderExcluirInfelizmente, fato!
ExcluirNa minha região/estado é 220V, então só vem do poste publico 2 fios, o fase o neutro, então, o fio neutro passa pelo medidor de energia elétrica? Ele é computado?
ResponderExcluirOs tipos de fornecimento de energia elétrica, seus limites e os valores de tensão podem ser diferentes, conforme a região. Essas informações são obtidas com a companhia de eletricidade de sua cidade. Os exemplos citados a seguir são meramente ilustrativos e não devem ser utilizados como referência. Consulte sempre a companhia de eletricidade local antes de começar o projeto de sua instalação.
ExcluirO Tipo de fornecimento de energia elétrica Monofásico, feito a dois fios, onde um Fase e um outro é Neutro, com tensão C.A. de 110 V, 127 V ou 220 V, normalmente, é utilizado nos casos em que a potência ativa total da instalação seja inferior a 12 kW. As normas técnicas de instalação do padrão de entrada, assim como outras informações desse tipo (como o sistema de aterramento mais adequado), devem ser obtidas na agência local da companhia de eletricidade.
MEDIDOR MONOFÁSICO DE 2 FIOS O CONDUTOR DE NEUTRO, PRECISA, SIM, SER CONECTADO AO MEDIDOR. INTERNAMENTE, UM MEDIDOR DE ENTRADA TRABALHA COM DUAS BOBINAS DE MEDIÇÃO: uma que mede a Corrente Elétrica e uma outra que mede a Tensão Elétrica. Assim, o condutor NEUTRO não participa da medição de corrente mas, participa, sim, da medição de tensão, por isso ele precisa "passar", sim, pelo medidor. Mas cuidado, pois, neste caso, os terminais do medidor se tornam específicos e não pode se inverter entre Fase e Neutro nestes terminais.
Ver figura nota 1
ExcluirEu vi que passa pelo medidor, mas no que isso influencia na medição?
ExcluirOs medidores eletromecânicos utilizados com a finalidade de faturamento do consumo de energia de uma instalação residencial são normalmente da classe 2, ou seja, possuem erro máximo de ±2,0% do valor indicado para sua faixa nominal de operação, dentro do tempo de vida previsto para seu funcionamento.
ExcluirEmbora este seja um valor relativamente alto, considerando as perdas que podem onerar tanto o fornecedor, quanto o consumidor de energia elétrica, ele torna-se aceitável quando se considera o acréscimo de custos que representaria a utilização massiva de instrumentos com uma faixa de precisão mais elevada.
Assim, nas residências são comumente utilizados medidores de classe 2 (erro relativo percentual de ±2,0%), e isso não é afetado em nada, por se tratar de um sistema monofásico (a dois fios) ou bifásico (a três fios).
Já, os medidores eletrônicos de energia são construídos normalmente na classe classe de precisão de 1% (ou mesmo de 0,8%). A facilidade em se obter instrumentos de precisão mais elevada decorre principalmente do fato de inexistir limitações mecânicas nos elementos envolvidos no processo de medição e registro, e também da possibilidade de se empregar sensores de maior precisão.
A utilização de medição digital da energia elétrica é cada vez mais evidente no Brasil. O setor alvo até pouco tempo, o industrial, esteve na ponta de utilização de medidores digitais, porém o uso em escala residencial se mostra favorável. Hoje, mais de 90% do parque nacional ainda é de medidores analógicos e o principal entrave à entrada do produto eletrônico no Brasil era o seu alto preço, inviável para o mercado residencial.
Instalação dos sistemas de medição é responsabilidade das distribuidoras e é regido pelo Decreto 41.019 de 1957 e pela Resolução ANEEL 456 de 2000.
Entre as obrigações das distribuidoras (Resolução ANEEL 456/2000) está o de instalar, as suas expensas, os medidores e demais equipamentos de medição (art. 33).
O consumidor poderá exigir aferição dos medidores a qualquer tempo (art. 38 Resolução ANEEL 456/2000), e a concessionária deverá informar a data da aferição com 3 dias de antecedência (art. 38, parágrafo 1º ) e encaminhar laudo técnico da aferição ao consumidor (art. 38, parágrafo 2º).
Segundo a ANEEL (Estudo de Vida Útil Econômica e Taxa de Depreciação, em Anexos da Audiência pública 012/2006), os medidores eletromecânicos possuem uma vida útil econômica estimada em 25 anos, porém não existe na literatura estudos que determinem a vida útil metrológica dos medidores, isto é, estudos que apontem quantos anos os medidores conseguem medir corretamente a energia, dentro de sua classe de exatidão.
ExcluirMoro em apartamento e minha instalação é DR, não consigo ligar o Microondas,o mesmo, desarma.O que faço?
ResponderExcluirLembre-se, sempre, do fato (que foi explicado em meio a postagem) de que o interruptor DR, APENAS, NÃO SUBSTITUI um disjuntor, pois o DR não protege contra sobrecarga e curto-circuito.
ExcluirA proteção provida por disjuntor, contra sobrecarga e curto-circuito, é tão importante e prioritária quanto a proteção do DR. Assim, estas proteções devem-se ser obtidas por se utilizar o DR em associação com o disjuntor (conforme figura mostrada na postagem).
Além do mais, a tomada de alimentação para um micro-ondas deve ser exclusiva, apenas, para este fim (ligar o micro-ondas). utilize apenas esta tomada exclusiva para ligar o seu micro-ondas, não o ligue em nenhuma outra tomada qualquer e não utilize extensores ou conectores tipo T (benjamin).
Disjuntor(es) deverá(ão) estar protegendo, como foi dito, EXCLUSIVAMENTE, o Ponto de Tomada de Uso Específico (PTUE) onde deve ser ligado apenas o forno de micro-ondas, assim, é de se esperar que a instalação possua tal(is) disjuntor(es) termomagnético(s) exclusivo(s) para a proteção do circuito da alimentação microondas.
Normalmente, no projeto elétrico de um apartamento, o(s) disjuntor(es) exclusivo(s) de proteção do circuito de alimentação do microondas já deve(m) se encontrar presente(s) no interior QDC (Quadro de Distribuição dos Circuitos).
Em geral, para microondas alimentados em 127 Volts, utiliza-se um disjuntor de 20 Ampère (associado a um DR), instalado dentro do QDC para interromper a fase. Já, para microondas alimentado em 220V (o que é recomendável para micro-ondas de maior porte), utiliza-se um disjuntor BIPOLAR de 15 Ampère para ambas as fase (ou um disjuntor separado de 15 A em cada fase) e, em ambos os casos, associado a interruptor DR.
Isso posto, então agora surge a pergunta: O micro-ondas, ao entrar em operação, está desarmando, realmente, o DR (por causa de uma fuga de corrente ao terra), ou será que ele estaria, de fato, desarmando o disjuntor (por causa de sobre-carga) ?????
Essa questão precisa ser respondida e, se você mesmo não puder dar uma resposta, eu aconselho que você chame um eletricista sério, para fazê-lo.
A todos os demais eu recomendo:
ExcluirSe você ainda não possuir um terra em sua residência ou tiver dúvidas, chame um eletricista de sua confiança para executar o serviço. Um bom aterramento é segurança e coisa séria. Além do mais, existe uma forte tendência para um futuro próximo de certos aparelhos elétricos domésticos virem a rejeitar entrar em operação onde houver falta de aterramento.
Nunca ligue o fio terra do microondas ao neutro da rede elétrica, ao fio de pára-raios, a tubulações de gás ou a partes metálicas de janelas a estrutura de sua residência ou na terra de vasos de flores. (acreditem, eu já vi isso tudo).
Se o sistema de aterramento for o TN-C tecnicamente o Terra não estaria conectado ao Neutro antes do IDR+DTM principal no quadro de distribuição?
ExcluirE qual seria o mA recomendado do IDR usado como chave principal? lembrando que para o chuveiro será utilizado um IDR somente para esse circuito especifico.
Quanto a pergunta: Se o sistema de aterramento for o TN-C tecnicamente o Terra não estaria conectado ao Neutro antes do IDR+DTM principal no quadro de distribuição?
ExcluirA resposta é SIM. Todavia, não se esqueça que no esquema TN-C a proteção provida pelo interruptor DR é MENOS GARANTIDA do que no esquema TN-C-S. Portanto, se você puder optar, opte pelo esquema TN-C-S ou mesmo pelo TT.
Já, quando se emprega interruptor DR na proteção geral (ou como chave principal), nos casos em que a instalação elétrica é um pouco mais complexas, ou seja, nos casos em que, a partir do geral se derivar para muitos circuitos, se você optar por empregar DR mais sensível (os de 30 mA), pode ocorrer uma alta incidência de desarmes do DR, sem que haja uma real necessidade. Dai, neste caso de aplicação (proteção geral), recomenda-se o emprego de DR menos sensível (ou seja, os de 100 mA).
otimo minhas duvidas foram tiradas obrigado
ResponderExcluirÓtimo, ninanice, era esse o objetivo a ser atingido, que pôde fazer valer a pena o tempo investido aqui!
ExcluirAndré, ultimamente tenho lido dezenas de teorias a respeito de aterramento, e que agora chama-se tambem TN, TT, TN-C, TN-S e etc, bom não queria saber mais de teoria e sim de prática, pois bem veja minha situação:
ResponderExcluirMeu hoby é áudio e tenho uma sala de som dedicada, fui orientado por um engeneiro de som e especialista em eletrica a fazer um aterramento no meu quintal do tipo TT, e que eu tenho ate hoje e meuas aparelhos nunca sofreram nenhum dano, porem agora esse mesmo engenheiro todos os demais condenam esse tipo de aterramento e sugerem o do tipo TN, tudo bem vou mudar, todos recomenda interligar meu terra do quintal no neutro da caixa de entrada de minha energia, ate ai tudo bem, e como fica o terceiro pino(terra) da minha tomada principal da minha sala de som? antes ele recebia o fio verde que vinha de meu terra do quintal e agora que vou levar esse fio terra para o o neutro da caixa de entrada esse pino vai ficar vazio?
Agradeceria sua resposta e por favor, só a prática.
Obrigado
Edson
Prezado Edson:
ExcluirAlém do aterramento que você implementou especialmente para a sua sala de som (estou entendendo que você foi e instalou uma haste enterrada especificamente para isso, e dela puxou o tal "fio verde" de terra), lembre-se que, lá na frente da sua casa, próximo à caixa de entrada, deve existir, também, mais uma haste enterrada, onde deve estar conectado o condutor de Neutro que chega da concessionária. (Está correto, sempre fio verde ou verde e amarelo como condutor de terra).
Assim, a sua sala de som é realmente aterrada no sistema TT, porém, o resto da casa, se é que nele existe fio terra disponível nas tomadas, chegando daquela outra haste de aterramento próximo a entrada, já deve estar no esquema TN-S ou TN-C-S.
Deste modo, para atender à solicitação dos engenheiros, você deve prover um cabo extra, que deverá interligar as duas hastes de aterramento existentes, apenas isso, e continuar usando, normalmente, o terceiro condutor, condutor de terra, nas tomadas em que houver (seja na sala de som ou nas demais dependências).
Todavia, se nas demais dependências (fora a sala de som) não houver o terceiro condutor de terra nas tomadas, então você deverá (recomendação) incluir mais um fio condutor, a partir da haste da entrada (ou de do terminal de conexão TN que existe dentro da caixa de entrada) e trazer esse condutor para dentro da casa para distribuir aterramento pelas tomadas.
Você pode, inclusive, adicionar ainda mais hastes de aterramento, se quiser, melhorando o sistema. Não existe norma que se oponha a "excesso de aterramento". A norma estabelece tão somente os requisitos mínimos recomendáveis (que são tornados obrigatórios no âmbito da relação consumidor-concessionária).
Assim, se de fato já existe a haste de aterramento da entrada (exigida pela concessionária), na verdade, você não precisa fazer (obrigatoriamente) mais nada, e o seu esquema TT para a sala de som não pode ser condenado de modo algum, podendo deixar tudo como está.
Obrigado andré, assim fico mais tranquilo. Minha energia é trifásica e sim existe um outro aterramento no poste da entrada da minha caixa de energia que inclusive foi uma das exigências da concessionária de energia da minha cidade e tambem corre um fio verde(terra) tambem em todas as tomadas da minha residência. Agora entendi o que está acontecendo, alguns especialistas em elétrica estão condenando o aterramento TT mas se esquecem desse detalhe que voce falou "se existe aterramento no poste(poste da residência e não o da rua)" então não haveria necessidade de interconectar o meu aterramento do quintal ao Neutro do poste de entrada(este por sua vez já estando aterrado) a não ser que a diferença entre neutro x fase e terra x fase(da entrada da residencia) seja superior a 1V, estou correto? Caso contrário eu posso deixar meu TT somente para a minha sala de som, estou correto mais uma vez?
ResponderExcluirE só complementando, é que há outro fato que é a perda do neutro, segundo alguns especialis em elétrica, a perda do neutro é crucial para que ocorra pane em equipamentos de audio, no entanto se o neutro estiver devidamente aterrado, se houver a perda do neutro pela concessionáris, não haverá danos pois o terra substitui o neutro, ok?
ResponderExcluirPrezado Edson, antes de tudo, preciso lhe explicar que a resposta que eu te dei, foi dada assumindo que que a instalação em questão, seja uma instalação residencial, mas confesso que me estranho que consumidores residenciais sejam servidos com entrada de rede trifásica, pelo menos na área da minha concessionária, a Eletropaulo. Apesar de existirem no mercado KIT Padrão ELETROPAULO para 1 Medidor Trifásico - Categoria C3 (cabo de 10mm² - 50A), que seriam ideais até para casas pequenas, para se conseguir uma ligação trifásica em residências aqui (exceto no caso de apartamentos em edifícios de construção mais recente) é necessário especificar nos dados do cliente a finalidade comercial ou industrial para o imóvel, e não apenas residencial. Quanto as exceções, no caso dos apartamentos novos, com ligação trifásica a concessionária lucra com a não utilização da energia, por cobrar uma taxa adicional minima, o que tem sido motivo de reclamações por parte dos consumidores. Como consumidor residencial, você pode manter o seu sistema TT. Mas caso você considere interligar os aterramentos, o que acabaria com a preocupação com problemas de equipotencial, que você mencionou, eu recomendo que considere conectar diretamente entre as hastes, com um cabo curto tanto quanto possível, e grosso, e não a outro ponto qualquer do aterramento, nem mesmo ao ponto de conexão TN (Terra-Neutro) que existe dentro da caixa de entrada (como costuma-se recomendar). A não ser num caso pouco provável em que a haste de aterramento de entrada esteja mais bem distante que caixa de entrada. O problema de equipotencial só ocorre se o tipo de composição do solo do terreno sobre qual o imóvel está construído for "ruim de condução" ou, se o distanciamento entre as hastes for muito longo. Mas lembre-se que, se o seu imóvel, mesmo sendo uma casa, estiver cadastrado junto a concessionária com outra finalidade se não meramente residencial, você pode estar sujeito e norma diferenciada, podendo, inclusive, ser obrigado a fazer a tal interligação, ou mesmo ter que implementar um SPDA que significa Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas. Quanto a questão de o condutor de Terra fazer o papel de Neutro quando ocorre seccionamento do condutor Neutro, isso ocorre, sim, mas não aonde existe a proteção por interruptor DR. Ao romper-se o Neutro e ao menor surto de corrente pelo condutor de Terra, o DR deve desarmar, protegendo toda a instalação que perdeu o Neutro.
ExcluirObrigado mais uma vez Andre, sim sou consumidor como tido "Residencial" procurei a concessionaria para trocar de mono para trifasico devido procurar uma maneira de melhorar meu sistema som, que tambe é somente hoby, e estando lá fui submetido a uma entrevista e mais tarde foi uma equipe ca concessionária na minha residência para fazer a devida comprovação, enfim aqui, para voce ter uma rede trifasica basta comprovar que tem muitos equipamentos eletro-eletronicos como Ar Condicionado, Micro-ondas, Máquida de Lavar e etc, bemo como demonstrar nas ultimas contas um valor alto de consumo de energia o que comprova que além de ter todos os produtos em casa eles estão tambem em pleno uso, minha conta conta de luz na época beirava os R$ 400,00 hoje caiu significativamente mas em mes que uso muito o AR chega a quase R$ 300,00. Então como me considero e sou relamente um consumidor residencial vou continuar utilizando meu aterramento TT.
ResponderExcluirE não uso DR, uso fusíveis do tipo Siemens Tamanho 000., para as três fases.
ResponderExcluirExcelente texto! Parabéns pela ótima descrição e qualidade alta de escrita.
ResponderExcluirObrigado, Marcelo. O seu prestígio é o que faz valer a pena continuar compartilhando conhecimento. Valeu. Abraços e, volte sempre! Tem muitos artigos neste blog que podem ser interessantes, que vão até um pouco além do tema dos VEs.
ExcluirAndré Luiz, parabéns, seu artigo é sensacional!
ResponderExcluirSó tenho um ponto de reflexão: Meu nome é Tiago e trabalho com projetos de CFTV, eu sempre mando construir um circuito elétrico só para CFTV, e este mesmo com um aterramento exclusivo para aquele circuíto.
O CFTV analógico em especial, tem grandes problemas de captação de ruído, por isso faço um aterramento só para ele.
Vc diz no texto que o aterramento da eletropaulo deve ser conectado na caixa de distribuição, porém, o aterramento do CFTV também está conectado nessa mesma caixa de distribuição, portanto, 2 aterramento ligados juntos (imagino eu) , os ruídos causados pelo transformador externo podem passar para o aterramento do CFTV, gerando imagens com interferência. Isso que eu afirmo procede?
Outra coisa, se um transformador pega um raio, a sobretensão pode passar para o quadro e ter um retorno para o neutro, procede?
Prezado anônimo, você tocou em uma questão nova e interessante: aterramento com a finalidade de blindagem (o foco aqui nesta postagem foi aterramento com a finalidade de proteção). Sim, é preciso, sim, separar as duas coisas.
ResponderExcluirTodavia, eu peço desculpas por eu estar sem tempo, no momento, para emitir uma resposta como eu gostaria e, assim, eu vou te remeter a um outro sítio, que apresenta essa abordagem: http://www.mecatronicaatual.com.br/educacao/2440-como-a-blindagem-pode-ajudar-a-minimizar-ruidos
Obrigado Luiz, vou ler o seu link com muita atenção.
ExcluirOutra coisa, eu fiz uma planilha que vc digita a corrente elétrica e a distância, a planilha faz um calculo de perda de tensão para varias bitolas de fio (eu escolhi de 0,2mm até 2,5mm) para tensões 12V, que é usado em CFTV.
Eu não sou engenheiro, por isso, se te interessar, eu gostaria do seu obter seu email para que vc verificasse o trabalho, e se vc da aula, até seria um material didático para o Sr.
meu nome é Tiago e email é: tt_strike@hotmail.com
Mais uma vez muito obrigado!
Valeu, Tiago, quero apreciar o seu trabalho, sim e, prometo um posterior retorno de avaliação (nem que seja pelo menos uma linha escrita). Eu sei o quanto é importante para o homem que tem espírito altruísta e de projetista, poder contar com alguém para opinar ou avaliar alguns dos seus trabalhos. Eu também sou assim.
ExcluirParabéns Luiz e a paz do Senhor, eu estou maravilhado com seu blog, muita instrução, eu estou construindo um barco tipo trawler e vou fazer a motorização com dois motores elétricos, acredito que vai ser um dos primeiros barcos elétrico do nordeste.
ResponderExcluirSe você puder colaborar com seu conhecimento eu ficarei muito grato
Olá, Sr. Adailson Santos. É com grande prazer que eu venho a conhecer um novo colega que me saúda com A PAZ DO SENHOR. Isso é muito bom e importante para mim. Assim, eu posso dizer AMÉM e cumprimentá-lo, também, com a mesma saudação: A PAZ DO SENHOR.
ExcluirBem, ao prosseguir a leitura do seu comentário, preocupei-me um pouco pois, é pela primeira vez, em toda a minha vida, que eu lia o termo "TRAWLER". Deste modo, primeira coisa, fui procurar pesquisar e aprender a novidade.
O pouco que sei sobre propulsão de embarcações é apenas teórico, não tendo tido oportunidade de me envolver com tal assunto na prática e, o que estudei, foi por curiosidade própria.
Não agora, porém mais adiante, amanhã mesmo, talvez, eu pretendo falar um pouco sobre o assunto e sobre o que eu possa contribuir nele.
Um abraço, até breve!
A propósito, eu não sei em que localidade do nordeste o Sr. se encontra, todavia, eu tenho alguns conhecidos que se encontram trabalhando e estudando na Universidade Federal do Ceará, em um grupo especialmente voltado a pesquisa de veículos a tração elétrica. Creio que eles, também, poderão ser de alguma boa ajuda. Se o Sr. tem perfil no Facebook, por favor procure aderir a esse grupo que eu estou indicando no linque, para facilitar contato: https://www.facebook.com/groups/466743986678545/
ExcluirAndré Luis ! Obrigado pela sua iniciativa e parabéns pela ótima aula ! Moro em uma residencia alugada, sem instalação do terra (tomadas simples) e achei que poderia instalar um terra junto à geladeira e maquina de lavar. Mas após ler atentamente seu material percebi que a "coisa é mais embaixo". Agora, fico com a duvida: Adianta alguma coisa enterrar uma barra de metal de 1m no chão junto à tomada da geladeira e ligar o terceiro pino nela, ou isso é o mesmo que nada? Paulo Rodrigues - SP
ResponderExcluirRecebo no quadro de distribuição 3p+t, ou seja, TN-C. Quero instalar um DPS qual o melhor sistema: Transforma-ló em TN-C-S (colocando uma haste terra e barramento conectando neutro e terra) ou sistema TT? Em tempo, parabéns pela aula.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAmigo, parabéns pelo artigo. Gostaria de tirar uma dúvida contigo. Supondo uma casa residencial. Se for fazer o esquema de Aterramento TN-S como fica a conexão na haste de aterramento na origem da instalação: os dois condutores, o PE e o condutor que aterra o neutro, eles são fixados através de um mesmo conector ou são utilizados dois conectores separados presos nesta haste, o que a concessionária sugere na prática? E a outra dúvida: supondo o esquema TN-C-S onde o condutor PEN é separado no quadro de distribuição em Neutro e PE através do barramento. Utilizando nos dois esquemas citados os mesmos dispositivos de segurança, inclusive o DR, protetor de surto e o PE em todas as tomadas e massas da instalação Na sua opinião qual dos dois esquemas você acha mais seguro? Obrigada pela atenção. Sabrina-BA
ResponderExcluirMuito Bom,Parabéns.
ResponderExcluirO aterramento da minha residência é TN-S(o neutro e o terra se separam a partir do padrão de entrada e segue para o QDC),porém à profissionais que falam, que esse tipo de aterramento não é seguro por causa do neutro e o terra dividirem a mesma haste, que o aterramento seguro seria o esquema TT, mas também a profissionais que falam que o sistema TN-S é mais seguro que o TT. essa questão de aterramento é muito complexa, qual sistema de aterramento e melhor?
ResponderExcluirO inseguro mesmo é não ter nenhum sistema de aterramento, ou, tendo aterramento, não empregá-lo, efetivamente, nos dispositivos em que ele deve ser ligado para prover proteção.
ExcluirTambém, fato é que nada impede que você coloque mais hastes de aterramento interligadas, seja próximo à entrada (e, assim, continua sendo ou sistema TN-C, ou sistema TN-C-S), ou múltiplas hastes de aterramento interligadas, mas em dois grupos separados (e continua sendo sistema TT).
Não há, por exemplo, nenhuma norma que recomende, com uma escavadeira remover mais profundamente a terra que ficará ao redor do haste eletrodo, e mistura-lá com carvão vegetal em pó, e depois de reposta no local, molha-la com bastante aguá saturada de sal grosso, antes de compactá-la, mas nós sabemos que essa pode ser uma ótima prática, que ajudará a prover um ótimo aterramento por décadas, principalmente se o tipo de solo for mesmo pouco condutivo.
A propósito, solo de condutividade ruim é o que pode tornar, de fato, o sistema TT pouco seguro.
ExcluirFiz as instalações novas em minha residência com dispositivo DR mas ele desarma sempre que aciono o interruptor. A fuga se deve porque ainda não "liguei" a haste de aterramento lá fora??? Por não ter concluído o aterramento meu DR vive desarmando?
ResponderExcluirSem um prévio sistema de aterramento, ou seja, sem ter ainda instalado haste de aterramento alguma, você não terá sucesso em colocar o seu IDR em devida operação;
ExcluirDepois que houver o sistema de aterramento já instalado, ai, então, é hora de se preocupar com a SENSIBILIDADE do IDR.
Quando se emprega interruptor DR na proteção geral (ou como chave principal), nos casos em que a instalação elétrica é um pouco mais complexa, ou seja, nos casos em que, a partir do geral se derivar para muitos circuitos, se você optar por empregar DR mais sensível (os de 30 mA), pode ocorrer uma alta incidência de desarmes do DR, sem que haja uma real necessidade. Dai, neste caso de aplicação (proteção geral), recomenda-se o emprego de DR menos sensível (ou seja, os de 100 mA).
Excelente texto sobre aterramento! Parabéns! Sou eletricista e fui chamado pra fazer a instalação de um sistema de energia solar fotovoltaica, disseram que eu deveria fazer um aterramento especifico pro sistema com outra haste, interligando os mesmos, mas acabei utilizando o único aterramento que vem do padrão. Acabou tudo funcionando corretamente e a concessionária nem questionou nada, mas fiquei com dúvida sobre alguma norma que eu desconheço. Existe alguma norma pra isso? Desde já agradeço!
ResponderExcluirAntes de todas, colega anônimo, a Norma é mesmo a NBR 5410, mas, uma norma específica está em desenvolvimento e é baseada na IEC/TS 62548:2013 – Photovoltaic (PV) arrays – Design requirements Ed.1 (07/2013), estabelecendo os requisitos de projeto das instalações elétricas de arranjos fotovoltaicos, incluindo disposições sobre o cabeamento em c.c., os dispositivos de proteção elétrica, os dispositivos de chaveamento e o aterramento e o equipotencial do arranjo fotovoltaico. Um requisito exemplar da norma em desenvolvimento é que condutor de aterramento das molduras dos módulos deve ter bitola mínima de 6 mm2.
ExcluirMuito bom mesmo. Li muito sobre o assunto na internet, mas esse seu post é com certeza o mais amplo e mais didático. Parabéns e obrigado.
ResponderExcluirObrigado pela sua elogiosa avaliação, Romário.
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ResponderExcluirBelo artigo meu amigo.
ResponderExcluirParabéns!
Existem muitos eletricista que desconhecem à importância do aterramento, quanto mas o cliente.
Dominar teoria é fundamental para que possamos cada vez mais fazer os trabalhos de acordo com as normas nbr.
Muito útil.
Valeu, Estamos juntos, Jorge Luiz.
ExcluirFoi muito bom artigo
ResponderExcluirObrigado, amigo. O seu retorno é o que faz valer a pena.
ExcluirComo fazer aterramento num motor-casa com motor elétrico?
ResponderExcluirExplicando melhor: eu tenho um projeto de montar um motor-casa com 2 motores 24Kw, cada um num eixo de tração - o veiculo seria um 6x4.
Pra gerar energia, haveria 28 paineis 300w, dispostos no teto: 10 em uma estrutura fixa, 9 em um frame deslizante que se abre pra direita quando estacionado, 9 abrindo pra esquerda.
O banco de baterias seria dividido em 2 partes iguais - enquanto metade conecta a um controlador de carga normal e aos painéis, também fornecendo energia pra geladeira, iluminação, etc, a outra conecta ao controlador que se liga aos motores, através do qual se faz a mudança de marcha e a frenagem regenerativa.
A estimativa é de ficar em cada local de 15 a 20 dias, curtindo o local.
Pelo montante de energia gerado - em torno de 5500 a 6000 wh - acho que preciso de aterramento, o que acha?
Não existe TERRA, propriamente dita, em eletroeletrônica embarcada. O polo negativo da bateria tracionária ligada a grande massa do chassi é o "terra virtual" do sistema.
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